“Esta
és la juventud del Papa!”
“Jovem“, há muitos
anos, participei na JMJ pela sétima vez
«1-
O que vi e presenciei?
Vi uma cidade de
Madrid,
acolhedora e bem organizada, uma
gente com charme e respeitadora. Vi jovens voluntários (eram 32 mil),(...). Foram
verdadeiros samaritanos a ajudar e acolher.
Vi a grande
cidade de Madrid, ficar pequena para tantos jovens. Mas não eram uns jovens
quaisquer. Eles eram diferentes, nunca se tinham conhecido antes e parece que
se conheciam há muito tempo. Eles falavam inglês, italiano, espanhol, português,
alemão, polaco, japonês, chinês e tantos outros idiomas.
Torre de Babel? Não. Um novo Pentecostes invadiu Madrid. Eram
jovens com Esperança com horizontes de futuro e que queriam escutar e
escutar-se aprofundando o lema das jornadas: “Enraizadas e edificadas em Cristo, firmes na Fé”
2- Fomos a Madrid
porque a Igreja nos convocou
(...)
Pela sétima vez participei com
cerca de 100 Jovens ligados ao MTA e à Família Teresiana.
Unidos por um mesmo ideal, aqueles
milhares de jovens dissemos “SIM”
à chamada da Igreja. O papa, Bento XVI, um homem de 84 anos, Bispos de todos
países, sacerdotes, religiosos e religiosas rezaram connosco, fizeram silêncio,
ajoelharam, adoraram, cantaram e enfrentaram a chuva, e o calor como nós. (...) Eu vi uma Igreja Católica
jovem, alegre, ativa e fraterna. Eu vi dois milhões de jovens ao redor do
Sucessor de Pedro. Eu vi um Papa, que, mesmo debaixo de uma tempestade de
chuva, não deixou os jovens sozinhos e se fez um com eles.
Experimentei uma Igreja atenta às realidades
do mundo e a quem sofre.
Significativa, para mim, foi a Via-sacra, que por mim foi vivida e experimentada de forma
intensa. Para carregar a cruz, símbolo da JMJ, foram escolhidos jovens com
algum tipo de deficiência, provenientes de áreas de conflitos, como Terra Santa
e Iraque e também alguns vindos de países que sofreram catástrofes naturais,
como é o caso do Haiti e Japão. Também me causou alegria interior, sentir Bento
XVI inserido no mundo e preocupado com ele, ao saber que recebeu um grupo de
jovens noruegueses levando-lhes o consolo pelo duplo atentado de Oslo, (...).
Partilho aqui, em primeira mão, as que me tocaram a mim e aos cerca de 100 jovens do MTA e da Família Teresiana, que comigo partilharam estes dias e que fomos partilhando nesse grande acampamento da Fé. O Santo Padre fez um apelo aos jovens católicos de todo o mundo para que testemunhem a sua fé publicamente, mesmo em “lugares onde prevaleça a rejeição ou a indiferença”.
3- Bento XVI indicou aos jovens o caminho
da autêntica Fé em Cristo e na igreja
As palavras e discursos de Bento XVI, em Madrid, estão aí em tantos
sites cristãos e não só. (..)
Disse, também, que “a Fé vai mais longe que os simples dados
empíricos ou históricos, e é capaz de apreender o mistério da pessoa de Cristo
na sua profundidade”.
Frisou que “a fé não é fruto do esforço do homem, da sua razão, mas é um dom de
Deus”…
“É impossível encontrar Cristo, e não O dar
a conhecer aos outros. Por isso, não guardeis Cristo para vós mesmos. Comunicai
aos outros a alegria da vossa fé. O mundo necessita do testemunho da vossa fé;
necessita, sem dúvida, de Deus”, declarou.
Em português, o Papa convidou
cada um a “estabelecer um diálogo pessoal com Cristo, expondo-lhe as próprias
dúvidas e sobretudo escutando-O”.
4- E depois da JMJ?
Acabou
o Acampamento da Fé em Madrid e a festa da alegria e do testemunho dos jovens
cristãos de todo o mundo. É hora de ir e de fazer vivas e atuantes as palavras do Pastor da Igreja
Universal, o Santo Padre o Papa Bento XVI. Temos, todos nós, jovens e adultos,
de dar primazia a Deus na nossa vida e testemunhar a nossa Fé empenhando-nos no
serviço gratuito, no Amor e serviço à Vida em todas as suas realidades.
(...)
Caminhemos
sem medo de sermos
testemunhas da
Esperança
Cristo jamais nos faltará.»
Ir. Maria de Fátima Magalhães stj
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